Depoimento de Raquel Carolina da Silva “Santa Clara”
“Familia Santa Clara tinha que ser sobrenome!!!
que saudade eu sinto! Vontade de voltar no tempo, de ser criança de novo. De ser filha de Eliete e Cícero, de ter um monte de irmãos.
Meu DEUS que infância maravilhosa!!! Rodeada de cuidados, de amor… de gente inteligente e culta pra nos ensinar a ser gente humilde, gente boa.
Eu sou o que sou por que eu estive em Santa Clara dos meus 9 aos 20 anos.
Aprendi tudo que sei com tio Cícero e tia Eliete. Eu dizia que queria ser Tia Eliete quando eu crescesse. Hoje com 30 anos, percebo que falta muito pra isso.
Graças a eles estudei administração de empresas na Faculdade da Cidade e hoje sou coordenadora da produtora USINA 21 artes onde trabalho com projetos ligados a cultura e artes, como o espaço Tom Jobim no Jardim Botânico, calendário cultural da praça Tiradentes e outros.
Isso não seria possível se não tivesse recebido a educação, a formação cultural e psicológica que recebi deles.
Mas pra tudo ser perfeito e completo eu percebi que preciso retribuir o cuidado, o colo, a educação, o amor… na mesma medida que recebi, eu devo isso a vocês.
Pois sou filha de Santa Clara e não pode ser diferente
Não quero dizer:fui filha de santa clara
Nestes 20 anos de Família Santa Clara eu sinto que devo ser mãe em Santa Clara.
Eu quero ser mãe, tia… irmã mais velha Pois Santa Clara já tem até netos, Santa Clara é vovó. Tio Cícero e Tia Eliete são avós de muitos netinhos, netinhos que nem conhecem ainda.
E eu quero continuar fazendo parte desta família. Quero ser eterna filha de Santa Clara
As canções da infância, o “boa noite” do tio Cícero, a algazarra da turminha barulhenta na hora das brincadeiras, os conselhos da tia Eliete, tenho tudo isso gravado no fundo da minha memória e do meu coração.
Tenho saudades até das broncas, das grandes reuniões que eram feitas com todos juntos, para colocar a casa em ordem, esclarecer as dúvidas, tirar os medos, passar segurança, e deixar os traumas do passado muitas vezes dolorosos pra trás…
Agradeço a Deus todos os dias pelo privilégio de ter passado por esta família. Peço a Deus que me dê condições de ser uma ajudante, retribuindo o bem que me foi feito e que possa ser parte atuante na minha família que tanto amo .
Muito obrigada por existirem. Deus acertou na fórmula quando criou vocês. A minha vida não seria a mesma sem vocês, em todos os aspectos.
Um grande beijo
Raquel Carolina da Silva”
5 de julho de 2010 at 11:00 Amigos da Família Santa Clara 2 comentários
Depoimento do Desembargador Siro Darlan ao RJTV
O Desembargador Siro Darlan é uma figura conhecida e respeitada no Rio de Janeiro por ter sido por muitos anos Titular do Juizado de Menores e por ser bastante atuante e vigilante na questão dos menores carentes.
“Uma falta de cuidado da equipe que assim atuou, porque trata-se de crianças que possuem vínculos afetivos àquela família, criaram vínculos, não só com a família, mas com os outros que ali estão, irmãos, e que precisam ser ouvidos para emitirem a sua opinião.”
Na abertura da entrevista, a repórter afirma que o Desembargador considera que a Família não poderia ser fiscalizada como se fosse um Abrigo.
Nós, amigos, sabemos que não se trata de um Abrigo, nem do que a lei chama de Família Acolhedora. É simplesmente uma família, grande, mas uma família como tantas outras.
O link:
4 de julho de 2010 at 13:00 Amigos da Família Santa Clara 2 comentários
Declaração dos Direitos da Criança – mais um abuso.
28 de junho de 2010 at 12:18 Amigos da Família Santa Clara Deixe um comentário
Depoimento – Raquel – uma filha de Santa Clara
Um depoimento, um desabafo, de uma filha de Santa Clara – Raquel Carolina da Silva.
21 de junho de 2010 at 20:28 Amigos da Família Santa Clara Deixe um comentário
Reformas – atualização
21 de junho de 2010 at 20:11 Amigos da Família Santa Clara Deixe um comentário
Justiça suspende o retorno de nossos filhos!
Está no Estatuto da Criança e do Adolescente:
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
As crianças da Família Santa Clara estão tendo seus direitos fundamentais desrespeitados. Os nobres magistrados não estão levando em conta que nessa determinação cega voltada contra a família e sua casa, estão CONDENANDO 14 crianças a PERDER O ANO LETIVO.
Infelizmente, o desembargador relator do recurso impetrado pela Família suspendeu a liminar que mandava as crianças de volta para casa. Isto porque a douta Juíza da 1a. Vara de Infância não levou em consideração a ordem do desembargador de plantão, e segue em sua decisão equivocada.
Todo o resto se torna menor. Se as crianças não voltarem para a escola até o dia 25 de Junho, elas vão perder a matrícula, e voltar a estudar apenas no ano de 2011.
Está no Estatuto que toda criança tem o direito à educação. E toda criança tem o direito de permanecer no seio da família que conhece e ama.
Vamos fazer nosso apelo aos desembargadores, mandando emails para 09cciv@tjrj.jus.br e até mesmo para a dra. Ivone Ferreira Caetano – viji@tjrj.jus.br – para que ao menos deixem as crianças ESTUDAREM.
E fica o convite, a casa da Família Santa Clara vive de portas abertas. Não tem nada a esconder. E sim, se algumas coisas podem ser melhoradas, está longe de ser o que chamam de INABITÁVEL. Inabitável é viver sem amor.
14 de junho de 2010 at 15:35 Amigos da Família Santa Clara Deixe um comentário
Como Ajudar Santa Clara
8 de junho de 2010 at 10:57 Amigos da Família Santa Clara Deixe um comentário
Uma batalha vencida com a força e a energia de vocês
Queridos, muito queridos amigos…
Ganhamos uma batalha importantíssima: teremos, na próxima semana, nossas crianças de volta.
E isso devemos à energia de todos, às suas orações, ao seu apoio, à sua torcida e à ação de tantos, que fizeram uma
grande campanha pela Internet, os que escreveram mensagens para as autoridades, principalmente para a Juíza… E
outros tantos, pela ação diária de propagar o caso, de discutir nos grupos, de buscar soluções…
Nós e nossas crianças não estivemos nenhum momento sozinhos…Graças a vocês!
Ter ganho essa batalha foi maravilhoso. Mas uma batalha não é a guerra, até dezembro, teremos que alterar muita
coisa em nossa casa: consertar muitas pequenas coisas, trocar quase todos os móveis, fazer uma boa reforma na cozinha e
nas despensas etc…etc… Para isso precisaremos de muito apoio financeiro. Se cada um espalhar essa necessidade para toda
sua rede de amigos, solicitando apoio financeiro, o pouco de cada um será de fundamental importância para a construção
do todo. Outros podem contribuir com seu trabalho, com o que sua empresa produz, ou com coisas novas… Pois o MP deseja que todos os móveis sejam novos, assim como os colchões e as camas, etc
Vamos precisar de quem entende de decoração, para nos dar dicas sobre a pintura da casa, a arrumação dos móveis etc.
vamos precisar de engenheiros que possam dar palpite na obra da cozinha, na questão das telhas soltas do telhado, que causam
muitas goteiras e outras coisas. Precisamos de eletricista. De bombeiro hidráulico. De bibliotecária para dar um jeitinho em nossa biblioteca, etc.
PRECISAMOS SEMPRE DE VOCÊS!
O QUE MELHOR NOS ACONTECEU NESSA HISTÓRIA TODA FOI DESCOBRIR O TAMANHO ENORME E A GRANDE IMPORTÂNCIA DA NOSSA REDE DE AMIGOS!!!
ISSO NOS FORTALECEU MUITO. VAMOS DE MÃOS DADAS E GANHAREMOS A GUERRA. SANTA CLARA NÃO VAI MORRER! OBRIGADA A TODOS. POR TANTO CARINHO! POR TANTO AMOR!!!
Todo o amor para cada um de vocês
Eliete, Cicero e toda a Família Santa Clara
3 de junho de 2010 at 23:50 Amigos da Família Santa Clara Deixe um comentário
Primeira vitória!
Amigos, o TJ deferiu a volta de nossos filhos, o que deve acontecer na próxima segunda-feira. Estamos muito felizes, mas estamos conscientes também de que teremos muito trabalho pela frente para fazer as reformas e melhorias em nossa casa. Contamos com o apoio e a ajuda de todos!
Mas queremos agradecer a todas as manifestações de apoio que recebemos durante esses dias, de velhos e novos amigos. A luta continua!
3 de junho de 2010 at 0:07 Amigos da Família Santa Clara Deixe um comentário
Do blog eneaotil.wordpress.com…
Aos leitores do Eneaotil, nunca pedi nada por aqui. Mas gostaria de fazer um barulho em relação a essa história. Peço que leiam até o final e que divulguem. Que contem a seus amigos jornalistas, que enviem esta história para os jornais, que relatem tudo o que eu contei aqui hoje, na mesa do jantar. Que compartilhem este escândalo no Google Reader, no Twitter, em listas de discussões. Que ajudem. Porque todo mundo aqui teve a oportunidade de ter uma família e sabe o quanto isto foi importante.
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O casamento da Claudinha e do Pablo
Conheci a Família Santa Clara no casamento da Claudinha e do Pablo, em 2006, quando fui até o Rio de Janeiro para prestigiar a boda dos amigos e passar uns dias com meu irmão. Nunca tinha ido a um casamento daqueles, com uma família tão grande. Tão grande que não tinha espaço no altar montado na sala da casa para todos os padrinhos. Nem espaço para todos os amigos, primos, irmãos, tios, tias acompanharem a cerimônia sentados.
É melhor explicar tudo do começo: o Pablo é filho do Seu Cícero e da Dona Eliete, casal que, apesar do sobrenome Soares de Castro Rosa, criou a Família Santa Clara. Fazem parte desta família, além dos três já citados anteriormente e de Claudinha que se juntou a todos em 2006, Thiago e Diogo, filhos de sangue de Seu Cícero e da Dona Eliete, e outras dezenas de crianças, adolescentes e jovens que a sociedade abandonou, renegou, nem quis saber.
É isso mesmo: além de ter três filhos de sangue, Dona Eliete e Seu Cícero resolveram cuidar de gente que vinha das ruas, que tinha sido abandonada pela família biológica, órfãos e todos os outros tipos de vulnerabilidade social que se pode imaginar.
Desde que a Santa Clara surgiu mais de 1000 pessoas já fizeram parte desta família, cresceram e se desenvolveram naquela casa gigante de Vargem Grande, no Rio. Foram incluídos na sociedade, receberam estudo, proteção e, sobretudo, amor. Alguns saíram dali direto para uma Universidade, um futuro que parecia impossível. Outros saíram dali para construir sua própria família. E só pode ter sua própria família quem sabe o que significa ter uma.
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No casamento de 2006, entendi que ali não era um simples abrigo. Eu, que trabalho com educação e projetos sociais há 10 anos, vi que o clima era mesmo diferente. Não era uma associação, um abrigo frio onde crianças e adolescentes esperavam uma adoção, um lugar simplesmente provisório onde se podia sonhar com uma vida melhor. O sonho era ali, acontecia todos os dias.
Ter uma família significa muito mais do que ter oportunidade de cursar uma faculdade, de fazer uma oficina de costura, de dança, de leitura e produção de textos, de agricultura, de informática e de artesanato, como a maioria dos projetos sociais oferece por aí (e, diga-se de passagem, a Santa Clara oferece também).
Ter uma família é poder assistir à novela junto antes de dormir, sentar à mesa para comer e contar como foi o dia, esfolar os joelhos e receber um beijo da mãe para sarar, tomar bronca do pai quando comeu o biscoito antes da refeição e perdeu a fome. É brincar com o cachorro, correr no quintal, sentar com as irmãs na cama para fazer fofoca, receber visita dos tios no fim de semana, ouvir música que a maioria gosta (ou que só você gosta). É aprender com os pais a ter senso crítico, a ter responsabilidades. É ficar de castigo quando foi para a Diretoria na escola, é ter alguém para ir à reunião de pais e mestres pegar as suas notas. É alguém te chamar pelo nome, é ter um nome e um sobrenome. É poder ir ao casamento do seu irmão sem mesmo precisar ter o mesmo sangue.
Todos eles estavam no casamento, centenas de pessoas. Todas as crianças de vestido, bem arrumadas, bem penteadas. Talvez a única oportunidade que tenham tido para ir a um casamento.
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Conheci William Prudêncio durante a cerimônia. Lindo, com a mesma idade que eu. Em 2006, tínhamos 23 anos e ele morava na Família Santa Clara desde 1998. Chegou lá aos 15 anos, transferido de outra instituição onde só se podia ficar até esta idade.
Sua mãe está viva, mas William não sabe dela. Deixou-o ainda pequeno com uma senhora que faleceu quando ele tinha 8 anos de idade. A idade que o Lucas tem hoje. E dos 8 aos 13 morou no morro, na favela e em outras comunidades. Até morar na rua.
Aí, aos 13 anos, pediu ajuda em uma instituição, onde só pode ficar até os 15 e depois foi para a Santa Clara. Até os 13 anos, nunca tinha sentado em uma sala de aula. Depois começou a freqüentar a escola. E quando foi para a Santa Clara, ganhou uma família. A influência de Seu Cícero e Dona Eliete, pessoas simples, mas cultas, fizeram com que William decolasse.
Hoje, aos 27 anos, já é economista formado e este ano conseguirá a graduação no curso de Relações Internacionais.
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Voltei para visitar a família Santa Clara em julho de 2008. Conheci a tradicional festa junina (em 2008 foi julina), gigante também, do tamanho daquela família. As crianças brincavam à vontade na barraca (assim como meu filho Lucas), dançaram quadrilha, se divertiram. Uma grande fogueira queimava no canto da festa. A casa estava toda enfeitava.
Me lembro que eu estava em uma fase difícil. Tinha terminado um namoro de uma maneira sofrida, fui para distrair a cabeça. E só ali eu consegui. Não por causa do velho papo de que a gente esquece os nossos problemas quando conhece alguém em situação pior, pelo contrário. Eu não acredito nisso. A gente só esquece os nossos problemas do lado de gente feliz. E era ali onde eu estava: do lado de gente muito feliz.
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Nesta semana, a Justiça foi até a Família Santa Clara e levou todas as crianças. Alegaram que a casa era inabitável e que aquele não era um ambiente bom para morarem. Uma bagunça ou outra, talvez, o que é normal em uma casa com bastante criança. Tenho medo de receber uma visita de um promotor público porque é capaz de levarem o Lucas embora já que ao entrar no meu apartamento é possível tropeçar em uma porção de brinquedos. O Lucas é bagunceiro. Isso não significa que a casa dele, junto da família dele, não é um ambiente bom para ele morar.
O Ministério Público alegou que a casa precisava de reformas, mas não havia dinheiro para tais reformas já que a Família Santa Clara funcionava da boa vontade de instituições e pessoas parceiras. Ninguém cuidava de crianças ali para gerar renda, para trabalho infantil, para produzir retorno financeiro. Só havia gastos, grandes gastos e nenhum incentivo público. Em 2006, o principal apoiador financeiro deixou de contribuir com a Santa Clara e eles passavam por dificuldades. Ao invés de apoiar com o pouco necessário, o poder público resolveu enterrar a família de vez. Tirou os filhos do convívio de seus pais, afastou irmãos do convívio de irmãos.
As crianças e os adolescentes menores de idade foram mandados para abrigos diferentes, em diversas regiões da cidade. E foram afastados das escolas por 10 meses, já que estavam matriculados em unidades escolares ali da região de Vargem Grande. Só poderão voltar a freqüentar as aulas no ano que vem.
Não entendo como isso pode ser melhor do que estar na Família Santa Clara. Não compreendo leis que determinam que os abrigos devem ser provisórios, por exemplo. A nova lei da adoção diz que a criança deve ficar no máximo dois anos. E depois? O que acontece se essas crianças não forem adotadas por uma família?
Tiraram crianças de 07 a 16 anos da Família Santa Clara. Quem adota um adolescente de 12 anos? 14 anos? 16 anos? O pior é a gente saber que tiraram essas crianças da única família que tiveram para mandar para família nenhuma.
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Abaixo, a lista de crianças e adolescentes que foram retirados da Família Santa Clara:
W. tem 7 anos e é o mais novo. Estudava no Colégio Vargem Grande, que é particular. É irmão de U., de 8 anos, e N., de 13 anos. Estavam na casa há 5 anos aproximadamente. Não tinham nenhuma referência familiar. W. chorou a noite toda no novo abrigo e ainda não entendeu o que está acontecendo.
L. tem 9 anos e é irmã da menina G., de 10 anos e do adolescente G., de 15 anos. Estão na Família Santa Clara desde muito pequenos, as meninas desde bebê. A mãe faleceu e as duas estão começando a aceitar isso só agora, depois de muito acompanhamento psicológico e colo da Dona Eliete e Seu Cícero.
As meninas foram separadas do irmão, que foi enviado para outro abrigo.
L. tem 14 anos e é irmão de C., de 13 anos. Estão na família Santa Clara há 5 anos. Não tinham nenhuma referência familiar.
A. tem 13 anos e é irmão de A., de 9 anos. Os dois tem pai biológico, mas são visitados por ele no máximo uma vez ao ano.
A. tem 8 anos e é irmã de J., de 10 anos e do adolescente J., de 13 anos. Os três tem mãe, mas ela os mandou para a Santa Clara por diversos motivos. As meninas foram separadas do irmão e mandadas para abrigos diferentes.
A adolescente A. é a mais velha de todos os que foram separados da família Santa Clara pelo Ministério Público. Ela tem 16 anos e é órfã.
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Para saber mais sobre a Família Santa Clara, acesse:http://www.familiasantaclara.org.br.
Assista à reportagem do RJTV, pelo link:http://g1.globo.com/videos/v/justica-fecha-associacao-santa-clara-em-vargem-grande/1271468/#/Todos%20os%20v%C3%ADdeos/page/1
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UPDATE: o RJTV continua acompanhando o caso. Assista:http://g1.globo.com/videos/rio-de-janeiro/v/coordenadores-do-abrigo-santa-clara-querem-criancas-de-volta/1272203/#/RJTV%201/Edi%E7%F5es/20100528/page/1
O texto está sendo amplamente divulgado, mas continuem divulgando. Vamos invadir os e-mails, blogs, twitters dos formadores de opinião, por favor? Repliquem o texto no blog de vocês, se quiserem.
Obrigada.
2 de junho de 2010 at 15:00 Amigos da Família Santa Clara 2 comentários